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Polanskya Em 20 aR, o Reino da Poulanskia estava em guerra com o Império Rusko e pediu o auxílio angaliês. Entretanto, a ajuda não é suficiente e a Poulanskia é derrotada, sendo colocada na condição de Vice-Reino do Império da Angália por força do acordo de paz com a Rúskia. No controle da Poulanskia, os angalieses implantam no país um grande parque industrial, que utilizava, graças a tratado pertinente com o Império Rusko, mão-de-obra ruska mal remunerada. Quem ousava protestar contra as condições de trabalho era morto impiedosamente. É neste ambiente que nasce e prolifera a doutrina de Dimitri Kalinin (o kalininismo). No ano 0 começa a Revolução Kalininista na Ruskia. O Tzar foge pra Poulanskia e pede o apoio angaliês, no que é atendido. Daí segue uma guerra que dura cerca de dois anos. Tropas ruskas fiéis ao Tzar e angaliesas avançaram até os arredores de Mosk (capital da Ruskia) nos primeiros meses do conflito e depois são forçadas a recuar pelos kalininistas até a Poulanskia. Na Poulanskia ocorrem as maiores batalhas. Em Ractovia, onde se concentrava o pólo petroquímico do país, ocorre a maior batalha até então vista. Centenas de milhares de soldados de ambos os lados, além de civis poulanskos, morrem, seja pelos disparos, seja pelas grandes explosões nas instalações petrolíferas que destruíram quase toda a cidade. Com a derrota angaliesa em Ractovia, os kalininistas conseguem avançar até a capital poulanska (Warshie), tomando o Tzar refugiado e o Vice-Rei poulansko como reféns e forçando o Império da Angália a negociar em condições muito desfavoráveis. Como resultado desta negociação, Angália teve que reconhecer a recém-criada URS, teve que adotar o Calendário Revolucionário Kalininista e teve que aceitar a perda da Poulanskia para a URS. Como contrapartida, a URS prometeu não reiniciar as hostilidades. Angália estava humilhada e entrou numa forte crise econômica, pois a Poulanskia era seu principal centro industrial naquela época. Após ser anexada pela URS no ano 2, a Polanskya (como é chamada a Poulanskia na Walakya) teve seus meios de produção estatizados. O país passou a ser dirigido por uma elite de tecnocratas, em sua maioria ruskos, que se locupletavam das facilidades proporcionadas pelas opressivas engrenagens do Estado ueresese. Sendo uma nação razoavelmente desenvolvida, a Polanskya conta com um parque industrial importante, embora incompleto, e uma razoável produção de gêneros alimentícios de clima temperado. A enorme massa de trabalhadores industriais e agrícolas polanskos produziam noite e dia para ajudar a manter de pé a máquina de guerra da URS e para sustentar luxos secretos dos altos comandantes do Partido Kalininista. Por quase um século, a tônica da vida polanska foi essa. O colapso da URS em 03/103 penalizou sobremaneira a Polanskya. Quando o governo central da URS sofreu o golpe, o tecnocratas que dirigiam empresas e fazendas polanskas se depararam com a possibilidade de tomar posse do que, até então, era propriedade de todo o povo da URS. Uma disputa feroz entre dirigentes de empresas se deu início. Todos queria proclamar seus direitos de propriedade sobre o empreendimento que dirigiam. Muitos destes tinham bens em outros países de Chia, comprados com dinheiro roubado do povo e remetido secretamente para paraísos fiscais como Toscana. Esses ex-tecnocratas organizaram, em menos de uma semana, pequenas organizações mafiosas próprias. Sua intenção era garantir, a bala, a apropriação dos bens de produção alheios. Uma onda de assassinatos varreu a Polanskya nos primeiros dias que se seguiram à queda da URS. Muitos dos tecnocratas ruskos morreram ou fugiram. Seus subordinados polanskos logo também começaram a brigar entre si. As empresas e fazendas polanskas foram parando de produzir por falta de gerenciamento e/ou falta de funcionários, que foram contratados para compor essas mini-máfias. As forças armadas polanskas não podiam evitar os assassinatos e a desordem porque seus comandantes eram ruskos e tinham desertado após a queda da URS. Além disso, 90% do equipamento que utilizavam também era rusko e foi remanejado para Mosk dias antes do golpe, o que não foi suficiente para evitar este último. Os poucos políticos polanskos que sobreviveram ao golpe na URS e alguns diplomatas de origem polanska perceberam que a disputa por apropriações de meios de produção levariam a Polanskya a uma guerra civil em pouco tempo. Então decidiram procurar ajuda externa. O governo walakyano foi contatado como primeira opção pelos políticos e diplomatas polanskos por dois motivos: (1) a população resistiria muito ao retorno dos angalieses, uma vez que foram 103 anos de propaganda oficial negativa sobre Angália na URS; (2) o povo polansko tem uma fraternal empatia pelo povo walakyano devido a guerras feudais (de 243 a 187 a.R.) que os países travaram como aliados. Para ajudar a Polanskya, foi proposta a unificação com a Walakya, isto é, a Polanskya se tornaria um Estado semi-independente associado ao Grão-Ducado, adotando todas as suas leis, sua moeda, seu exército e se comportando como um dos condados walakyanos, salvo algumas exceções. A primeira diferença entre a Polanskya e um condado walakyano é esta: foi definido que a forma de organização do Estado Polansko seria a República, com a eleição de um Governador, via sufrágio, com mandato de 6 anos. O Governador, como se conde fosse, terá lugar na Assembléia dos Condes. A segunda diferença é com relação aos impostos: os que forem recolhidos na Polanskya não precisam ser remetidos para Aachen. Serão arrecadados pelo governo republicano e usados com total autonomia, podendo receber complementações conforme interesse walakyano e/ou necessidade dos polanskos. A Polanskya não terá parlamento próprio, nem mesmo em âmbito municipal. Há eleições para prefeitos e governador, o que até aqui é o mesmo que ocorre com os condados. Entretanto, a Polanskya não elegerá representantes para a Assmbléia dos Comuns. Seu único representante legislativo será o próprio governador. Para organizar a economia do país, a Walakya venderá algumas industrias polanskas para empresas walakyanas ou não, manterá imóveis e terras sobre propriedade estatal e criará um programa de renda mínima para a população a fim de amenizar os efeitos (desemprego) da reestruturação produtiva pela qual o parque industrial polansko precisa passar. O processo de unificação utilizou 14.000 soldados walakyanos que desembarcaram na Polanskya encarregados de caçar e exterminar as milícias mafiosas organizadas pelos tecnocratas kalininistas. Este últimos, quando presos, foram submetidos à lei marcial e alguns foram executados como traidores da pátria. A unificação da Polanskya com a Walakya não significa que a Polanskya será uma colônia walakyana. Os cidadãos dos dois países serão indistinguíveis. Há grandes vantagens econômicas na unificação e não é necessário estabelecer uma relação metrópole-colônia para usufruir de tais ganhos, que são recíprocos. O primeiro governador polansko foi o ex-embaixador walakyano na URS (e atual embaixador na Rúskia), o Sr. Karl Theisen. Ele comandou o país até o dia 01/06/103, quando assumiu o Sr. Wladyslaw Przeworski, político polansko exilado pela URS e filiado ao PPW (Partido Progressista Walakyano), que venceu as eleições de 21/04/103. O castelo de Przemysl (acima) foi a última moradia dos reis polanskos e era usado pelos altos burocratas uereseses como casa de campo. Está localizado às margens do rio Wyztula, a 26 quilômetros ao sul de Warshie (capital).
Informações Básicas As informações estatísticas a seguir sobre a Polanskya se referem ao ano de 102 e foram obtidas pelo antigo Instituto de Estatística da URS. Os dados referentes ao ano de 103 em diante serão de responsabilidade do Instituto Walakyano de Estatística - IWE. Nome oficial: República Associada da Polanskya. Sistema de governo: República Constitucional, sendo o Governador da Polanskya o chefe de governo e de Estado. Atual governante: Karl Thiesen, ex-embaixador walakyano na URS, que governa até 01/06/103, quando assume Wladyslaw Przeworski, político polansko exilado pelo regime kalininista da URS. Parlamento: não há parlamento na Polanskya, nem há representantes polanskos no parlamento walakyano. A exceção é o próprio governador, que participa, como se conde walakyano fosse, da Assembléia dos Nobres. Sistema partidário: o mesmo da Walakya. São permitidos 3 partidos políticos, os quais não sofrem intervenção do Estado: o PLW (Partido Liberal Walakyano, de direita), o PPW (Partido Progressista Walakyano, de centro) e o PTW (Partido Trabalhista Walakyano, de esquerda). Para disputar cargo eletivo, a pessoa tem que ter curso superior, ter filiação partidária e a aprovação em avaliação de inteligência própria, anual e anunciada em edital público. Sistema de sucessão política: Semi-democrático. Embora não haja cargos vitalícios para polanskos, não há sufrágio universal (assim como na Walakya), não há parlamentares polanskos na Assembléia dos Comuns e o Grão-Duque tem as mesma atribuições que na Walakya. Sistema legal: O mesmo da Walakya. As decisões judiciais são tomadas em função de decisões anteriores (jurisprudências) tomadas nos tribunais dos condados (de quando estes ainda eram independentes) e se baseiam, complementarmente, na Constituição Walakyana, que é composta por Atos Constitucionais e Institucionais, cada qual versando sobre um assunto específico. Não há leis suplementares à Constituição. Localização: centro/noroeste do continente de Arkrull, tendo a sudoeste fronteiras com Iucráina, ao sul com Saint Pierre e a leste com Miskovar. Ao norte há ampla saída para o oceano. Nacionalidade: polansko(a) ou poulansko(a). Composição étnica: 58,6% da população é polanska, 10,2% miskovarita, 9,9% é iucrainiana, 9,4% é ruska, 5,8% angaliesa, 3,5% floranda, 2,2% walakyana e 0,4% tem outras origens. Data nacional: 04/04, dia da Unificação com a Walakya. Título do hino nacional: (?) Capital nacional: Warshie (1,46 milhão de habitantes). Divisão administrativa: o país não tem divisões administrativas, exceto (obviamente) as cidades. Outras cidades importantes: Nova Angalsport (1,89 milhão de habitantes), Ractovia (936 mil habitantes), Boznan (639 mil habitantes), Gtanzk (374 mil habitantes) e Ludz (121 mil habitantes). Maiores portos: Warshie, Nova Angalsport e Gtanzk. Aeroportos internacionais: Warshie e Nova Angalsport. População (ano de 102): 16,74 milhões de habitantes (52,1% mulheres). Maioridade civil: aos 21 anos. Eleitores: todos aqueles com idade entre 21 e 58 anos que tenham cursado faculdade. Assim, nem todo cidadão walakyano é eleitor. Alistamento militar: obrigatório para homens e mulheres de 18 anos que não conseguiram ingressar em cursos de nível superior público. Força de trabalho: 7,8 milhões de pessoas com idade entre 21 e 58 anos (49,6% mulheres). Regime previdenciário: totalmente público, com aposentadoria aos 58 anos de idade para ambos os sexos e com piso de benefício igual a um salário mínimo acrescido, quando for o caso, por bônus proporcional à contribuição previdenciária realizada durante os anos de trabalho. Os bancos não são autorizados a vender planos de previdência privada. Crescimento vegetativo: 0,04% ao ano. Expectativa de vida: 81 anos para as mulheres e 78 anos para os homens. Taxa de natalidade: 0,20% ao ano. Taxa de mortalidade: 0,16% ao ano. Taxa de mortalidade infantil: 0,51% morrem no primeiro ano de vida. Analfabetos: 0,42% da população adulta (maiores de 21 anos). Urbanização: 62,7% da população vive em cidades, que são em sua maioria pequenas, isto é, tem população inferior a cem mil habitantes. São 277 cidades, com 271 com menos de 100 mil habitantes. Educação: no ensino básico há escolas públicas, totalmente gratuitas, e particulares particulares, mas que aceitam alunos beneficiários de bolsas públicas. O ensino superior é predominantemente público, sendo as faculdades particulares autorizadas a ofertar uns poucos cursos. Saúde: há hospitais públicos, totalmente gratuitos, e particulares, que aceitam pacientes bancados pelo governo. Os planos de saúde privados são geridos pelos bancos walakyanos. Distribuição da população: há maior densidade populacional conforme se caminha em direção ao litoral e ao norte do país. Modo de produção: Capitalista de Estado, ou seja, capitalista mas com forte presença do Estado como empresário e como agente coordenador na economia. Moeda nacional: libra walakyana, cuja sigla é £w$. PNB (Produto Nacional Bruto): £w$ 336 bilhões. PIB (Produto Interno Bruto): £w$ 328 bilhões. Setor primário: correspondeu a 21,2% do PNB. Setor secundário: correspondeu a 49,6% do PNB. Setor terciário: correspondeu a 29,2% do PNB. Taxa de crescimento do PIB: 2,4% Inflação: 0,6% ao ano. Taxa de desemprego: 4,3% da população economicamente ativa. Renda per capita: £w$ 20.071,68 ao ano. Salários mínimo: £w$ 1.736,49 ao mês (igual ao da Walakya). Línguas: 71,8% da a população fala somente o polansko e o rusko (as línguas oficiais), sendo que 18,2% falam também angaliês, 3,6% têm como terceira língua o florando, 2,1% têm o miskovarês, 1,3% o jirmânio e 2,8% têm outras línguas como sua terceira ou falam uma única língua. Religião: Não há religião oficial e cultos públicos em templos são expressamente proibidos. Os indivíduos podem ter a crença religiosa que quiserem, mas não podem participar de cerimônias formais. Estima-se que 98% da população seja cruisanista, 1% seja habreidista e o restante se divida entre outras religiões. Clima: temperado com duas variações devido a continentalidade. Interior: inverno seco e rigoroso; verão úmido e ameno. Litoral: inverno chuvoso e ameno; verão seco e intenso. Amplitude térmica: -16° nos montes ao sul do país e 31° no litoral. Relevo: litoral com larga faixa de planícies e interior formado por planaltos de baixa altitude. Principais rios: ? Vegetação: na maior parte dos planaltos do interior do país encontra-se florestas aciculifoliadas caducifólias. Ao sul, onde o terreno é mais acidentado, há florestas de vegetação perenifólia mais densas. As florestas localizadas próximas à fronteira com Saint Pierre são as em melhor estado. Ao todo, 12,9% do território polansko é coberto por florestas. No interior as florestas são formadas por pináceas, araucárias e gramíneas. No litoral, a vegetação é composta por teáceas, oleáceas, vitáceas, juglandáceas e rosáceas. Solos: na planície litorânea e no planalto interior há terras moderadamente férteis para a agricultura, especialmente de grãos. Nos solos mais elevados próximo à fronteira com Saint Pierre, há importantes reservas minerais e o terreno é utilizado principalmente para a pecuária. Ponto mais alto: Pico Stempska (2,361 quilômetros acima do nível do mar). Ponto mais baixo: Fenda Pampuch (1,019 quilômetro abaixo do nível do mar).
Economia O parque industrial polansko, composto basicamente por indústrias de base, encontrava-se bastante defasado tecnologicamente na ocasião da Unificação. Seus padrões de eficiência e produtividade eram muito inferiores aos que eram alcançados na Walakya e em outros países capitalistas desenvolvidos de Chia. Na agricultura, demasiado intensiva em trabalho, a produtividade estava igualmente baixa e as técnicas de manejo do solo utilizadas levariam ao esgotamento dos campos em alguns anos. A infra-estrutura de portos, aeroportos, estradas e ferrovias se encontrava em boas condições, só precisando de manutenção de rotina para funcionar bem. A partir deste diagnóstico, o Ministério da Economia do Grão-Ducado da Walakya elaborou um plano de privatização de estatais para atrair capital rapidamente para a economia polanska e criar novos empregos ao mesmo tempo que outros são destruídos pela renovação da estrutura produtiva. Abaixo segue uma relação com as empresas polanskas, suas características e respectivos proprietários.
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O Grão-Ducado da Walakya é uma das nações do mundo imaginário de Chia. |